
Operações de crédito ainda são é maior opção 2k512a
Novo levantamento do Instituto de Pesquisa Realtime Big Data aponta: 72% dos brasileiros têm a opinião de que o recente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), estipulado pelo Governo Federal, prejudica as camadas mais baixas da população. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. No total, mil pessoas foram ouvidas entre os dias 28 e 29 de maio, em todas as regiões do país. 5r2d3o
A pesquisa do Realtime Big Data apontou que 79% dos entrevistados já ouviram falar sobre o aumento do IOF fixado pelo Governo Federal, sendo que apenas 21% não tomaram conhecimento sobre o anúncio. Em seguida, o Instituto de Pesquisa quis saber quais seriam, na opinião dos entrevistados, os maiores prejudicados pela medida. A essa pergunta, 72% responderam que são “os brasileiros mais pobres”, 15% disseram que são “os brasileiros mais ricos”, 9% consideram que é “a classe média” e 4% não souberam ou não quiseram responder.
“O aumento da taxa de IOF, anunciado pelo Governo Federal, tem como foco as pessoas jurídicas, mas o empresariado não vai absorver esse custo e, ao final, quem vai pagar essa conta é a classe assalariada. O que a pesquisa do Realtime Big Data nos mostra claramente é que a população sabe disso. Portanto, a manobra econômica foi arriscada. Estamos às vésperas de um ano eleitoral e o Governo, que amarga baixos índices de aprovação, poderá encontrar eleitores com humor bastante instável nas eleições presidenciais de 2026”, pontua o sócio estrategista do Realtime Big Data, Wilson Pedroso.
O Realtime Big Data também quis saber se os entrevistados concordam com o aumento do IOF como forma de aumentar a arrecadação do Governo. No total, 86% discordam, sendo que apenas 7% manifestaram-se a favor da medida; outros 7% não responderam. Além disso, a pesquisa mostrou que para 91% dos brasileiros “esse tipo de aumento deveria ser comunicado com antecedência clara à população”.
Obtenção de crédito –Ao final, a pesquisa consultou os entrevistados se o aumento do IOF os faria “repensar em pegar empréstimos, parcelar compras ou fazer operações financeiras nos próximos meses”. Para essa questão, 68% responderam que “não”, enquanto 27% disseram que “sim” e 5% não responderam.
“Apesar de a população discordar do aumento do IOF, imposto que incide sobre diversas transações financeiras, a maioria das pessoas ainda considera recorrer ao crédito. Isso mostra o quanto os brasileiros estão reféns de empréstimos, financiamentos e compras parceladas, por exemplo. Eles dependem dessas operações para que o orçamento doméstico feche ao final do mês”, analisa o cientista político Bruno Soller, sócio fundador do Realtime Big Data.
Sobre o Realtime Big Data –O Realtime Big Data é uma das grandes referências nacionais em ciência de dados e pesquisas qualitativas e quantitativas, destacando-se pelo alto nível de excelência técnica e pela oferta de análises claras. Fundado em 2015 pelo cientista político Bruno Soller, o Instituto de Pesquisa tem atuado especialmente no cenário político, de forma a transformar números em informação para apoiar as melhores decisões de governo e de estratégias eleitorais. A partir de 2024, o Realtime Big Data inicia uma nova fase, marcada pela chegada do sócio estrategista Wilson Pedroso e pela ampliação dos braços de atuação.